As redes sociais vieram para ficar. Para você ter uma ideia, em 2016 foram 19 milhões de novos usuários somente no Brasil, segundo dados do relatório Digital in 2017. Além de serem utilizadas para o lazer, esses canais também são ferramentas de interação e discussão para inúmeros grupos e segmentos. E isso não é diferente nos empreendimentos imobiliários. Quer saber mais sobre as redes sociais para condomínios?
Então acompanhe o nosso post!
Benefícios das redes sociais para condomínios
Até pouco tempo atrás, a comunicação entre síndicos e moradores ficava restrita ao envio de comunicados, murais, editais, assembleias e reuniões. Porém, a chegada da internet também revolucionou a forma de diálogo nessa área e trouxe com ela muitos benefícios.
Hoje, além dos condôminos se encontrarem ocasionalmente ou somente durante reuniões, com as redes sociais para condomínios é possível debater assuntos de interesse geral, como a necessidade ou monitoramento de manutenções, resolução de dúvidas, solicitações e tantos outros assuntos coletivos.
Além disso, por meio das diversas ferramentas disponíveis, como grupos no Facebook e Whatsapp, e-mails ou sistemas e aplicativos voltados especialmente à condomínios, o síndico pode centralizar e organizar a comunicação ganhando tempo com relação ao atendimento aos moradores.
Um outro aspecto positivo em relação às redes sociais para condomínios é a maior transparência no diálogo, já que todos os condôminos podem participar. Com isso, a gestão do síndico também tende a se tornar mais transparente e ele pode receber feedbacks de moradores em tempo real, o que facilita a gestão.
Cuidados necessários
Como citamos, as redes sociais para condomínios oferecem uma série de vantagens, mas assim como em todo o ambiente virtual, há de se ter alguns cuidados para que elas não se transformem em um lugar e ofensas, injúrias e calúnias até mesmo em relação ao síndico.
Para evitar ao máximo que isso aconteça, o síndico, o qual deve ser o responsável pela criação e gerenciamento de grupos de condôminos nas redes sociais, deve deixar claro quais são as regras e possíveis punições no caso do descumprimento.
Entre elas, podem estar a proibição de assuntos que não sejam relacionados ao condomínio, de ofensas de qualquer espécie entre moradores, dias da semana em que serão abordados determinados temas, entre outros.
Outro aspecto a se considerar é que nem todos os condôminos têm familiaridade com as redes sociais, portanto aquelas informações mais relevantes ou urgentes devem contar também com as formas tradicionais de comunicação.
No caso de algum morador descumprir as regras pré-estabelecidas, principalmente em função de calúnia e ofensas a outro morador ou ao síndico, é possível entrar com medidas legais relacionadas à danos morais, o que pode acarretar pagamento de indenização ou até mesmo condenações criminais.
Dicas para redes sociais para condomínios
Está com vontade de implementar as redes sociais em seu condomínio? Então primeiramente você deve definir quais delas serão utilizadas e quais os objetivos de cada ferramenta. Veja agora alguns canais que podem ser utilizados:
Aplicativos personalizados
Como comentamos aqui no post, as redes sociais para condomínios estão sendo tão utilizadas que hoje o mercado disponibiliza aplicativos, muitas vezes gratuitos, voltados especialmente à esses segmentos.
Um exemplo é o Vida em Condomínio, que oferece uma série de funcionalidades, como troca de mensagens de forma aberta e anônima, reservas de espaços comuns, realização de assembleias e enquetes online, acompanhamento de câmeras de vigilância, cadastramento de notificações e multas.
Site
Uma ferramenta que busca concentrar as informações burocráticas relacionadas ao condomínio e que são de interesse coletivo, como o regimento interno, convenção coletiva, cadastro de condôminos, dados jurídicos, relação de colaboradores, entre outras informações.
O e-mail é uma ferramenta utilizada diariamente por quem está no ambiente online. Por isso, podem ser criados grupos que envolvem síndico, administradora de condomínio e condôminos, por exemplo, com o objetivo de promover relacionamentos e tornar os processos de rotinas mais ágeis e práticos.
Grupos no Facebook
Não é possível falar em redes sociais para condomínios sem citar os grupos do Facebook. Essa é a rede social mais utilizada no Brasil e, portanto, deve ser levada em consideração pelos síndicos.
Por meio dessas comunidades, as quais de preferências devem ser criadas pelo próprio síndico, é possível criar um bom relacionamento entre moradores.
Nos grupos, eles podem conversar sobre assuntos de interesse coletivo, pedir sugestões de fornecedores e prestadores de serviços, tirar dúvidas, entre outros. Além disso, também é possível que os síndicos enviem avisos e outras informações.
Nosso artigo sobre redes sociais para condomínios foi útil para você? Quer saber mais dicas? Conheça as 9 práticas para um sindico de sucesso.
