A Gestão da Segurança Privada engloba o planejamento e estratégias utilizados por gestores da área para alcançar metas e objetivos relacionados à segurança de uma organização.

No Brasil, os prejuízos relacionados a furtos e roubos, somente na área do varejo, comprometem 2,25% do faturamento líquido, o que equivale a mais de 1 bilhão de reais. Esses dados alarmantes têm feito cada vez mais empresas investirem na gestão da segurança privada para garantir que o seu patrimônio material e humano estejam protegidos.

Do que se trata a Gestão da Segurança Privada?

A Gestão da Segurança Privada está relacionada ao desenvolvimento dos mais diversos planos que garantam a proteção dos bens tangíveis e intangíveis de uma empresa. Além disso, gerencia processos, colaboradores e serviços para que estejam alinhados às metas e objetivos traçados.

Sua aplicação deve ser feita por empresas e profissionais capacitados para formular, traçar, discutir e implantar as estratégias junto às corporações contratantes. Para que seja eficiente, deve ser capaz de identificar riscos, avaliá-los, desenvolver respostas e, finalmente, controlá-los.

Qual a importância para as empresas?

Como comentamos, os crimes ocorridos em organizações podem trazer grandes prejuízos e até mesmo a paralisação de suas atividades.

Por isso, é essencial contar com a Gestão da Segurança Privada para se ter uma visão macro do que é necessário, além de inseri-la dentro das decisões estratégicas da empresa para que se possa prevenir todas as formas de perdas, furtos, roubos, fraudes, desvios e outras ações.

Quais as atividades da Gestão de Segurança Privada?

Pode ser que depois de ler até aqui você tenha percebido a necessidade de aplicar a Gestão de Segurança Privada em sua empresa, porém quer saber o que exatamente esperar da empresa ou profissional contratado para a realização da atividade.

Veja a seguir algumas ações essenciais para garantir a redução de riscos e a proteção em uma organização:

• atender e adequar a companhia às leis e normas relacionadas à segurança;
• direcionar os recursos de segurança de forma assertiva;
• elaborar um planejamento estratégico de segurança que conte com uma análise criteriosa de indicadores sobre a conjuntura, políticas e propósitos da empresa;
• gerir o departamento e todos os processos de segurança patrimonial;
• criar discussões e definir junto às gerências e setores da organização medidas preventivas e educativas com o objetivo de minimizar ou eliminar riscos já em sua origem;
• identificar e analisar riscos envolvidos na atividade fim e de apoio para auxiliar na definição de normas de segurança que garantam a continuidade das atividades;
• criar ou assessorar projetos de segurança física e eletrônica;
• prevenir perdas patrimoniais e gerenciar crises e riscos relacionados à integridade física de colaboradores;
• envolver a segurança de pessoas, do patrimônio e informações das organizações.

Quais os conhecimentos básicos de um gestor de segurança?

Agora que você já sabe quais aspectos devem estar envolvidos na Gestão de Segurança Privada, é importante conhecer também as competências necessárias para os profissionais que atuam na área.

Um bom gestor de segurança primeiramente deve ser graduado em Segurança Empresarial ou capacitações similares. Além disso, deve ter conhecimentos gerais sobre administração e logística, estatística, gestão, contabilidade, leis trabalhistas, economia e outros aspectos que envolvem uma empresa.

Para garantir que os serviços prestados sejam realmente eficientes é possível terceirizar a Gestão de Segurança Patrimonial, contando com profissionais especializados e experientes nos procedimentos e gerenciamento necessários. Além de contratar colaboradores que tiveram um treinamento apropriado, a empresa ainda reduz custos administrativos e trabalhistas.

Como você viu a gestão de segurança privada em uma empresa deve ser eficiente, o gestor deve evitar possíveis riscos ao patrimônio e as pessoas, e sua eficiência pode depender dos seus conhecimentos, veja aqui outra dica, e saiba como funciona a Gestão de riscos na segurança patrimonial.

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