A violência no Brasil mata mais pessoas do que a guerra na Síria. Em apenas cinco anos, houve 278.839 assassinatos, o que dá uma média mensal de 4.647,3 mortes por mês. Uma boa parte desses números alarmantes certamente se deve a atos criminosos, como furtos e roubos, que terminam em fatalidades. Para se prevenir da ação de bandidos e danos ao patrimônio, seja ele material ou imaterial, muitos brasileiros estão recorrendo à vigilância armada ou, de acordo com a necessidade, desarmada.
Mas afinal, do que se trata a vigilância armada?
A vigilância patrimonial é uma atividade exercida em ambientes urbanos ou rurais, públicos ou privados, eventos, empresas, indústrias, entre outros, que visa garantir a integridade física de indivíduos e do patrimônio material.
Essa atividade, regulada, autorizada e fiscalizada pela Polícia Federal, tem suas normas determinadas pela Portaria 3.233/2012, a qual regulariza as atividades de segurança privada, armada ou desarmada, desenvolvidas por empresas especializadas e pelos profissionais que nelas atuam.
Para que os serviços tenham o resultado esperado, a vigilância patrimonial, certamente, deve se enquadrar dentro da legislação e integrar a vigilância humana, equipamentos de ponta e procedimentos técnicos realizados por profissionais capacitados.
Características da vigilância patrimonial
A vigilância patrimonial armada deve ser oferecida de forma personalizada de acordo com as necessidades de cada local e cliente. Entre os serviços oferecidos, estão análise de risco e vulnerabilidade, rondas e supervisão 24 horas, monitoramento de imagens, controle de acesso, prevenção de furtos e roubos e vigilância ostensiva.
O trabalho se inicia a partir de um levantamento das particularidades do local e identificação de riscos e vulnerabilidades, de forma a se elaborar um plano de segurança adequado para cada caso específico.
Esse levantamento auxilia também na contratação de vigilantes e outros profissionais, os quais devem passar por uma capacitação inicial sobre cada cliente e posteriores treinamentos. A propósito, quem quer atuar como vigilante deve realizar um curso de formação específico e reciclagens a cada dois anos, para que se garanta a qualidade dos serviços.
Formas de atuação
A vigilância patrimonial armada pode ser utilizada por diferentes tipos de clientes, como empresas que contam com grandes estoques e precisam de vigilância constante, aqueles que precisam realizar um controle de acessos em ambientes com grande fluxo de pessoas, empresas e indústrias localizadas em áreas com altos índices de violência e locais que lidam com grande fluxo de dinheiro, como os bancos.
Essa atividade tem muito mais foco na prevenção da segurança do que em atitudes repreensivas. A presença constante dos vigilantes visa influenciar as pessoas de forma intimidadora, para que se evite a ocorrência de práticas delituosas ou antissociais.
Isso contribui para que se mantenha a ordem nos locais que contam com o serviço e se evite problemas com a violência que só aumenta no Brasil.
Vigilância armada ou desarmada?
A vigilância pode contar com profissionais armados ou desarmados, dependendo de cada situação. E como saber qual das opções é a mais indicada? Nesse caso, somente uma empresa especializada em segurança pode realizar um diagnóstico e detectar as reais necessidades de cada cliente.
Entre as variáveis avaliadas por essas empresas estão a localização em que se encontra o cliente, o valor do patrimônio, valor agregado em produtos, fluxo de pessoas e finalidade dos locais.
Especialmente no caso dos vigilantes armados, é essencial que esses estejam prontos para agir sem colocar em risco sua própria vida e de outras pessoas, sejam altamente capacitados e as armas utilizadas sejam registradas e estejam com a manutenção em dia.
Portanto, no momento de contratar uma empresa para prestar o serviço de vigilância patrimonial, é imprescindível checar seu histórico, documentações, certificações, referências e tudo o mais que comprove que essa é idônea e profissional. Acesse o link e saiba quais documentos solicitar antes de contratar uma empresa de segurança patrimonial.