Vamos conversar sobre a importância da segurança privada? Quem nunca teve aquela sensação incômoda de estar sendo perseguido ao caminhar por uma rua deserta à noite? Ou pensou duas vezes antes de deixar a casa vazia por um longo período?
A realidade é que estamos imersos em uma sociedade em que a preocupação com a segurança tornou-se parte integrante do nosso dia a dia. Sequestros, assaltos, vandalismo…
Diante dessa realidade, visando reduzir risco, minimizar a desconfortável sensação de insegurança e inibir atos criminosos contra pessoas e patrimônios, existe o mercado de segurança privada.
Continue lendo e entenda mais sobre a história, os tipos, as funções e as vantagens geradas pela contratação do serviço de segurança privada.
Como surgiu a segurança privada?
No século XIX, a segurança privada deu seus primeiros passos. Foi em 1820, nos Estados Unidos, que Allan Pinkerton formou um grupo de homens para proteger o presidente Abraham Lincoln e assim nasceu a primeira empresa de vigilância do mundo.
Porém, a oficialização aconteceu em 1852, quando Henry Wells e William Fargo criaram a Wells Fargo, que se tornou a primeira empresa de segurança privada oficialmente reconhecida.
Aqui no Brasil, a prestação de serviços de segurança privada tem sido registrada desde 1967. Mas, foi em 1969 que o Decreto Lei 1.034 autorizou e regulamentou essas atividades, principalmente para instituições financeiras em resposta aos frequentes assaltos.
Atualmente, o setor oferece uma variedade de serviços para proteger pessoas e propriedades, complementando os esforços da segurança pública.
Quais são as leis que regem as empresas de segurança privada?
No Brasil, a Lei Federal Nº 7.102, de 20 de junho de 1983, é a principal regulamentação para empresas de segurança privada. Ela aborda a segurança de estabelecimentos financeiros e estabelece normas para empresas particulares que oferecem serviços de vigilância e transporte de valores.
Além disso, a Portaria Nº 3.233/2012 e a Portaria Nº 33.732/17 também tratam das normas relacionadas às atividades de segurança privada, incluindo o credenciamento de instrutores para cursos de formação, reciclagem e especialização dos profissionais da área.
Esses serviços são exercidos como um complemento da segurança pública e são autorizados e fiscalizados pelo Departamento de Polícia Federal.
Quais são os tipos de segurança privada?
Existem dois principais tipos de segurança privada: a orgânica e a por empresas especializadas.
- A segurança orgânica é quando uma empresa constitui seu próprio setor de proteção, utilizando seus próprios empregados para resguardar seus ativos e patrimônio. Essa abordagem envolve a criação de uma equipe interna responsável por monitorar e garantir a proteção dos recursos da empresa.
- Já a segurança por empresas especializadas é realizada por terceiros que fornecem profissionais treinados e equipamentos para proteção patrimonial, monitoramento de áreas e prevenção de riscos. A contratação dessas empresas permite ter acesso à expertise e recursos de proteção sem a necessidade de manter uma equipe interna.
A principal diferença entre esses tipos é a forma de contratação e gestão: a segurança orgânica utiliza recursos internos da empresa, enquanto a segurança por empresas especializadas envolve a contratação de serviços externos.
Ambos os tipos têm como objetivo garantir a proteção do patrimônio e a integridade das pessoas envolvidas.
Quais são as profissões ligadas à segurança privada?
As profissões ligadas à segurança privada abrangem diversas áreas de atuação. Alguns profissionais desse campo incluem:
- Guarda-costas;
- Escolta armada;
- Transporte de valores;
- Vigilante patrimonial;
- Segurança de grandes eventos;
- Segurança em complexos empresariais ou residenciais;
- Gestor de segurança privada;
- Analista de segurança patrimonial;
- Coordenador de segurança patrimonial;
- Supervisor de segurança.
Esses profissionais são responsáveis por garantir a segurança de pessoas e patrimônios em ambientes privados, prevenindo e atuando em situações de emergência.
Quais são os pré-requisitos para atuar em segurança privada?
Para atuar na segurança privada, é necessário atender aos seguintes pré-requisitos:
- Ser brasileiro ou naturalizado;
- Ter mais de 21 anos;
- Possuir carteira de identidade e CPF regularizado;
- Estar em dia com as obrigações eleitorais e militares (para homens);
- Ter instrução correspondente à quarta série do ensino fundamental.
- Ser aprovado em curso de formação de vigilantes, ministrado por instituição autorizada pelo Departamento de Polícia Federal;
- Possuir aptidão física e mental comprovada por avaliação psicológica e exame médico.
Quais são as vantagens da terceirização da segurança privada?
A terceirização da segurança privada pode trazer diversas vantagens para uma empresa, como as listadas abaixo:
Eficiência na proteção do patrimônio:
Empresas especializadas em segurança privada possuem conhecimentos e técnicas específicas para garantir a proteção de pessoas e patrimônios, o que resulta em um trabalho de qualidade.
Redução de custos:
Uma das vantagens da terceirização da segurança privada está relacionada ao fato de ser uma alternativa mais econômica do que manter uma equipe própria de segurança, uma vez que a empresa contratada é responsável por todos os custos relacionados à contratação e treinamento dos profissionais.
Tranquilidade na gestão do negócio:
Se concentrar em suas atividades principais, sem se preocupar com a gestão de uma equipe de segurança própria, é outro benefício da terceirização, eliminando processos burocráticos e, inclusive, outros custos.
Controle de custos efetivo:
A terceirização da segurança privada pode permitir um controle financeiro mais efetivo, uma vez que a empresa contratada é responsável por gerenciar os custos relacionados à segurança.
Parceria construtiva e de qualidade:
Ao contratar uma empresa especializada em segurança privada, é possível estabelecer uma parceria construtiva e de qualidade, o que pode resultar em um serviço mais eficiente e personalizado.
Em conclusão, ao investir em serviços de segurança privada, empresas e indivíduos demonstram o seu compromisso com a proteção e bem-estar daqueles que estão sob a sua responsabilidade.
Por meio da implementação de medidas preventivas, tais como controle de acesso, monitoramento remoto e planos de contingência bem elaborados, é possível antecipar situações de risco e agir de forma rápida e eficaz para minimizar danos.
Além disso, a presença de profissionais treinados e atentos contribui para dissuadir possíveis criminosos, reduzindo os riscos associados a roubos, vandalismo e outras ameaças.
A contratação de empresa de segurança privada requer alguns cuidados, afinal, no Brasil é comum a ação da Polícia Federal contra empresas clandestinas. Você sabe o que considerar para fazer a escolha correta? Clique aqui e confira.
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